sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Cerqueira, o fotógrafo
Dilmércio Daleffe
Dono de uma brilhante carreira em Campo Mourão, o fotógrafo Nelson Cerqueira Pacheco vem colecionando imagens capazes de contar por si só, a história contemporânea da cidade. São fotografias únicas, com um olhar singular e um sentimento que só ele consegue transmitir. Uma delas, possivelmente, a sua marca maior, é do raio incidindo sobre a catedral. No entanto, hoje, são tantas as boas imagens captadas por ele que a sua qualidade extravasou os limites.
Nelson é natural de Muriaé, Minas Gerais. Veio para Campo Mourão há 27 anos, quando ainda era bancário. Trabalhava no Bradesco, mas cansado da atividade, decidiu voltar-se à fotografia. Fez uma espécie de auto análise. Foi então que na década de 80 largou a profissão e decidiu investir nas câmeras. Nunca mais parou. Começou com uma Olympus e hoje apaixonou-se pela Nikon. Quando um fato está acontecendo, lá está ele entre a multidão. Jamais perdeu um bom click. É, certamente, o melhor e mais experiente profissional da cidade.
Aos 52 anos de idade, Nelson entende a fotografia como a arte em captar uma fatia do tempo, das pessoas ou da natureza. Além disso, inserindo qualidade e impacto à imagem, eternizar aquele momento único. “A idéia é causar alegria e satisfação às pessoas”, diz. Nos 27 anos em que adotou a cidade, Nelson já captou inúmeros fatos em suas lentes. Boa parte da recente história de Campo Mourão acabou sendo resumida em fotos por ele. Foram pessoas, tempestades, políticos e tudo mais que atravessou seu caminho. O disparador sempre esteve pronto. Atualmente ele está voltado para as atividades esportivas da Fundação de Esportes de Campo Mourão – Fecam – onde, segundo ele, encontrou prazer. Mas se fosse falar sobre a foto preferida, discorreria um grande texto de uma imagem ainda na construção da Santa Casa. Afinal, a arte e a política muitas vezes caminham juntas.
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