segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Josnnatan: a voz de ouro da OAB

Um telefonema. Uma voz. Uma surpresa. Quem liga para a OAB, regional de Campo Mourão acaba por escutar um sonoro, grave e agradável vozeirão. Mas afinal, quem está por trás da linha?

Dilmércio Daleffe
Quem liga pela primeira vez ao escritório regional da Ordem dos Advogados do Brasil de Campo Mourão (OAB) se espanta. É que do outro lado da linha uma voz firme e grave responde “bom dia” ou “boa tarde”. A agradável surpresa soa como um vozeirão descomunal. Aos desavisados, a entonação até desconcentra. Mas em alguns casos, mulheres chegam a ligar, apenas com o objetivo em escutar aquela entonação. Afinal, quem é o sujeito por trás desta voz? Quem é o dono da tão conhecida voz da OAB?
Do outro lado da linha quem atende aos telefonemas é Josnnatan Vaz Santos, um jovem de 27 anos de idade. Para espanto de todos, é ainda um menino de corpo franzino, bastante tímido e, certamente, de alma pura. É visível sua integridade. Quem não o conhece chega a pensar numa pessoa mais velha, alta, grande. Mas não é nada disso. Josnnatan é somente mais um rapaz latino americano, honesto e trabalhador. Está na regional há oito anos. Começou aos 20 como atendente. Hoje é auxiliar administrativo e acaba fazendo de tudo um pouco, como por exemplo, atender às ligações.
Josnnatan nasceu e se criou em Campo Mourão. O pai mineiro conheceu a mãe paranaense também por aqui. O rapaz vem de uma família de cinco filhos. Ele é o mais novo. Os outros quatro estão por aí, cada um na sua. Mas segundo Josnnatan, com vozeirão é só ele mesmo. “Nunca reparei se meus irmãos têm uma voz parecida. Acho que não”, disse. Ainda solteiro e morando com os pais, ele confessa que já houve casos de cantadas ao telefone. “Já aconteceram algumas vezes. Mas em tom de brincadeira”, disse.  
Josnnatan acaba de se formar no curso a distância de Tecnologia em Processos Gerenciais, através do Cesumar. Conta que agora pode atuar em departamentos administrativos de grandes empresas. Mas enquanto isso não acontece, continua feliz junto a OAB. “Aprendi muito. Devo isso ao pessoal daqui”, conta. Tímido, ele acaba confessando que escuta elogios quanto a voz. Um vozeirão, diga-se de passagem. Até para dar entrevista aparece a grave entonação. “O pessoal elogia mesmo”, admite. Definitivamente, Josnnatan é um cara de sorte. Se não der certo na OAB ou na faculdade recém concluída, ainda terá várias opções de emprego na comunicação. Rádio e Tv apenas como exemplos. Se o destino for ainda mais cruel, poderá tentar a vida artística como cantor. Vai saber...  
  
   

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