segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O dia após a tragédia

Espaço atingido foi totalmente devastado


Dilmércio Daleffe
O dia 13 de agosto jamais será esquecido pelos proprietários da Auto Peças Cometa, grupo tradicional de Campo Mourão. Após o incêndio, começam agora os trabalhos para readequar o espaço destruído. O local servia como estoque para diversos equipamentos, além de rolamentos e amortecedores. Ainda não há uma estimativa dos prejuízos. Mesmo assim, dos males o menor. A empresa é assegurada e ninguém se feriu. De acordo com o empresário Denir Daleffe, um dos sócios do grupo, as causas ainda são desconhecidas.  
Labaredas chegaram a 20 metros de altura


Depois do susto, Daleffe disse que, mesmo diante da tragédia, viu-se a união dos funcionários em prol de uma mesma causa: combater o fogo. Ele também elogia a bravura do Capitão do Corpo de Bombeiros de Campo Mourão Leandro Calegari e sua equipe. “Temos só que agradecer aos bombeiros”, afirmou. Calegari, inclusive, foi o último a deixar o local. Por volta das 22h, enquanto familiares retiravam a água do prédio, ele continuava entre as cinzas ajudando no combate a pequenos focos. Auxiliava, revirava os entulhos e jogava água. Foi um incansável. Ainda ontem, o grupo recebeu mensagens e telefonemas de muitas pessoas se solidarizando com a empresa. Algumas ofereceram ajuda. Daleffe também elogia a figura do presidente da Coamo, José Aroldo Galassini, que enviou apoio através de caminhões pipa.
Local destruído
O local atingido pelo fogo mantinha milhares de peças para automóveis. Com labaredas que chegaram até 20 metros de altura, o cenário não poderia ser outro senão de destruição. Ao amanhecer foi possível verificar os danos. A cobertura foi completamente devastada, ficando os ferros retorcidos pelo calor. Por pouco o incêndio não se propagou a outros departamentos.
Mesmo diante do imprevisível susto, a empresa arregaçou as mangas e voltou ao trabalho ontem pela manhã. Muito possivelmente reflexo da pujança de seus fundadores. Idealistas de uma empresa com 50 anos de atividades em Campo Mourão, os Daleffe não descasaram. Permaneceram entre as cinzas até as 23h da última segunda-feira. Foram embora apenas depois de retirarem a água do prédio. Foi apenas mais um susto para quem já derrotou diversos obstáculos pelo caminho de cinco décadas.            

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